Mais Mu logo nutrição comportamentalNão é raro encontrar pessoas que mantêm uma relação difícil com a comida, como no caso da dependência alimentar. No entanto, deve-se saber que existem alternativas que podem contribuir para se alcançar um equilíbrio e obter uma relação tranquila e agradável com a comida.

A nutrição comportamental ensina as pessoas a se relacionarem com os alimentos de forma que eles não causem culpa e, sim, prazer. Além de colaborar para um ganho na qualidade de vida, essa prática ainda pode facilitar a perda de peso, por exemplo. Que tal saber tudo sobre ela?

O que é nutrição comportamental?

Por muito tempo, o ramo da nutrição se limitava a categorizar e a classificar os alimentos e o seu valor nutricional. O propósito era buscar a perda ou o ganho de peso exclusivamente pela reeducação alimentar.

A nutrição comportamental surgiu para mudar essa concepção sobre a nutrição convencional. Ela traz uma nova abordagem, considerando o comportamento da pessoa em relação à comida. Isso quer dizer, por exemplo, levar em conta os aspectos emocionais, sociais e fisiológicos da alimentação.

Dessa maneira, ela tem como propósito tornar a relação da pessoa com a comida mais saudável e confortável, compreendendo que é importante sabermos não apenas o que comemos, mas por que comemos. Nesse sentido, o primeiro elemento que faz parte da nutrição comportamental é a ideia de que não existem alimentos proibidos, ruins ou essencialmente bons. Ou seja, o que existe é a maneira como comemos.

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O que é a nutrição intuitiva na nutrição comportamental?

A nutrição intuitiva é uma abordagem que permite libertar a pessoa de um ciclo de dieta restritiva e fazê-la aprender a comer de forma consciente e sem culpa. Nesse tipo de alimentação, não há o hábito de contar calorias ou ficar restrito a certos alimentos.

No entanto, engana-se também quem pensa que essa prática permite que se coma de maneira desajustada. Na verdade, a nutrição intuitiva faz com que a pessoa comece a prestar atenção em si mesmo e a descobrir que, muitas vezes, comer alimentos com excesso de açúcar faz parte de um sintoma de cansaço e de ansiedade corporal.

Além disso, a pessoa também percebe que pode escolher melhor os seus alimentos, alcançando os objetivos desejados. Por exemplo, alimentar-se de uma salada com proteínas e legumes é uma maneira de adquirir mais energia e plenitude — algo que, muito dificilmente, vai ser encontrado ao buscar por produtos ultraprocessados, ricos em açúcar ou gordura ruim.

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Como funciona a nutrição comportamental?

A nutrição comportamental, para ser aplicada, exige uma mudança de hábito. Para isso, são utilizadas estratégias de aconselhamento nutricional e técnicas da nutrição intuitiva. A proposta é garantir uma alimentação com atenção plena.

É possível que, nesse processo, também sejam introduzidas terapias cognitivo-comportamentais com a ajuda de psicólogos e de entrevistas motivacionais. Essas táticas têm o objetivo de verificar quais emoções ou dores a pessoa carrega ao comer determinado alimento.

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Quais os benefícios da nutrição comportamental?

A nutrição comportamental é uma prática personalizada, em que não há uma visão padronizada e autoritária. A pessoa aprende por um método aconselhador, no qual ela pensa, age e reage por si só durante o acompanhamento nutricional. Alguns benefícios dessa prática podem ser:

  • Mudança de hábitos: ao compreender a relação com a comida, a pessoa começa a abandonar hábitos tóxicos e adotar aqueles que têm mais a ver com a sua interioridade;
  • Redução do efeito sanfona: a mudança definitiva de hábitos faz com que a pessoa deixe de adotar dietas restritivas que acabam a emagrecendo em curto prazo, mas fazendo-a ganhar peso novamente;
  • Aumento do prazer na comida: a comida deixa de ocupar um espaço de válvula de escape ou motivo de culpa, passando a ser uma atividade natural e prazerosa.

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Para quem a nutrição comportamental é indicada?

A nutrição comportamental pode ser indicada para diferentes pessoas que acreditam ter uma relação confusa e instável com a alimentação. Por exemplo, ela é recomendada para quem costuma expressar as suas emoções na forma da compulsão alimentar.

Pode ser o caso daqueles que, após um dia difícil e cheio de trabalho, chegam a um fim de semana cansados e começam a comer alimentos repletos de açúcar e gordura, como sorvete e pizza.

Ela também é indicada para pessoas que têm dificuldade em seguir dietas que propõem algum objetivo, como aquelas que pretendem diminuir as taxas de açúcar no sangue. Nesse caso, a nutrição comportamental ajuda a pessoa a entender o seu quadro clínico e a buscar o alimento que pode trazer um retorno mais positivo à sua saúde.

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Como ocorre a nutrição comportamental na prática?

A nutrição comportamental ocorre, na prática, em clínicas especializadas ou com o apoio de profissionais que conhecem a fundo essa abordagem. Esses locais ou profissionais permitem que a pessoa entenda quais são as relações que estão envolvidas com a alimentação.

Com esse tratamento, pode se deixar de lado a preocupação com os alimentos e começar a ter a percepção da influência dos hábitos alimentares no corpo. Por exemplo, a pessoa começa a perceber que a companhia e o lugar onde escolhe comer influenciam, de maneira grandiosa, a velocidade, a escolha e a ingestão de determinada comida.

Com o apoio de um profissional, a pessoa também consegue vencer a resistência para aderir a uma dieta que seja saudável. Ou seja, ela consegue investigar a origem desse comportamento e encontrar uma solução. Dessa maneira, a nutrição comportamental, na prática, exige o conhecimento, o profissionalismo e a motivação.

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Lembre-se de que esse segmento da área da saúde depende de uma boa análise do profissional de saúde para ser aplicado, ok? Portanto, busque esse tipo de tratamento com alguém em quem você confia e que tenha boa experiência no mercado.

Você já conhecia a nutrição comportamental? Qual é a sua relação com a comida? Confira também outros posts sobre dicas saudáveis que já fizemos aqui no blog!

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