O azeite é aquele ingrediente que pode dar charme para qualquer tipo de prato. Mas com tantos tipos de azeite disponíveis no mercado, qual usar com determinadas receitas e ingredientes? Separamos algumas dicas sobre esse tema:
Regras básicas de harmonização de azeites
Para começar a combinar seu azeite com diferentes pratos, atente-se a algumas regras básicas de harmonização desse alimento:
Similaridade sempre
Diferentemente da harmonização de vinhos, cervejas e outros produtos “gourmet”, o azeite é um ingrediente que deve sempre ser combinado com outro que tenha características similares a ele.
A harmonização por contraste – que é muito utilizada nos vinhos, por exemplo – pode prejudicar o sabor de um prato temperado com azeite.
Busque por azeites jovens
O azeite é um alimento que deve ser consumido jovem, preferencialmente com menos de um ano de “idade” de fabricação.
Essa preferência acontece por causa da sensibilidade que esse óleo tem a ação de luz e oxigênio, que podem prejudicar seu sabor e aroma, mesmo que ele passe por todos os cuidados durante sua produção e distribuição.
Quanto menos acidez, mais sofisticado
A acidez de um azeite é determinante para lhe ajudar a definir como utilizar esse óleo nas suas receitas. Azeites extravirgens, que tem menos de 0.8% de acidez, tem sabor mais sofisticado e por isso são usados como complemento de receitas, geralmente na apresentação do prato.
Azeites virgens e refinados, com acidez maior, são adequados para refogar, fritar e marinar ingredientes.
Combinando o seu azeite extravirgem com pratos
Como o azeite extravirgem é aquele que você provavelmente vai usar para complementar a apresentação de um prato, é na harmonização desse tipo de óleo que deve prestar mais atenção. Veja algumas dicas para acertar nessa combinação:
- Para pratos bem temperados (como risotos, pizzas, massas), prefira sempre um azeite verde jovem, que é levemente picante e amargo;
- Pratos aromáticos e salgados (como peixes, frutos do mar ou com cogumelos), invista em azeites maduros e mais frutados;
- Para saladas de folhas, prefira azeites discretamente doces e bem leves;
- Pratos amargos e picantes também podem ser harmonizados com azeites verdes jovens;
- Algumas sobremesas vão bem com azeite! Teste os pratos feitos com chocolate amargo ou massas doces e finalize com um azeite jovem;
- Para alimentos ácidos você pode arriscar na harmonização por contraste: prefira azeites equilibrados e frutados, com pouca picância ou amargor, para contrapor essa característica do prato.
Como nem sempre as informações sobre o azeite estão disponíveis em seu rótulo, uma boa maneira de acertar nas harmonizações é investir na experimentação. Nesse caso, assim como para os vinhos, quanto mais azeites você experimentar ao longo da vida, mais vai conhecer sobre suas características e particularidades.
Por isso, sempre explore novas combinações e novos sabores!
Qual é a sua combinação favorita com azeite? Conte para a gente! Ainda é um iniciante no universo do azeite? Aprenda tudo nesse artigo sobre os principais tipos encontrados no mercado!
outubro 22, 2018
Bom dia.
Como perceber no paladar (ou de outra maneira) que o azeite é verde jovem, maduros e mais frutados ou mesmo discretamente doces e bem leves?
Abraços,
outubro 23, 2018
Cleudismar, tudo bem?
A avaliação do paladar de um azeite é um aspecto bastante individual, visto que cada um pode ter apreço por uma característica diferente desse alimento. O que recomendamos avaliar, caso procure por um azeite mais leve e fresco, é optar sempre pelos jovens e com acidez de 0,3%. Para saber mais sobre as outras características de cada rótulo, é importante saborear e garantir sua “rodagem” nesse aspecto! 😉
outubro 22, 2018
E sobre “azeites doces”? Aqueles extraidos a quente? Os de rótulos vermelhos? São os mais saborosos embora não virgens e, por vezes, mais acidos. Mas mais saborosos.
outubro 23, 2018
Oi, Alexandre! A questão de achar um ou outro azeite mais saboroso é um aspecto muito particular! Por isso você pode achar os de “rótulo vermelho” mais gostosos do que os extravirgens, por exemplo! 🙂